Encerrado um ciclo, o maior desafio que se impõe é percebermos tal conclusão e, o mais rápido possível, canalizar a nossa energia e dedicação para as outras coisas que insistem em caminhar nas nossas vidas.
Sem tal canalização: são 15 e 30 e ainda estou de pijama! Tédio, nó no peito e, dependendo das condições também biológicas de cada um, depressão. Fácil falar, pensar... mais complicado agir.
A partir da atual carência de complexidade das relações humanas que cada vez mais se dissipam em ambientes ciber, lan, bits, bytes, hi-tec, se percebe um agravamento da situação. O vazio é cada vez maior. Se cai a nossa rede, então... catástrofe, Armagedom.
Hoje os vizinhos não se cumprimentam no elevador, mas ficam horas “conversando” nos eme esse enes da vida. Curioso isso? Não. Perfeitamente explicável na cada vez mais presente atomização do sujeito e na ausência de uma identidade única, hoje “concretizável” por avatares que caminham, comem, conversam e, até, fazem sexo.
Como superar o vazio? Não sei. Incremente relações sociais. Substitua o virtual pelo real, muito embora a realidade do virtual seja muito mais sincera do que a do real – até porque ele se desvaloriza cada vez mais, a cada dia.
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