domingo, março 21, 2010
Once, apenas uma vez!!!
Vi e corri pra cá.
Quem não gosta de música não deve perder seu tempo.
Pra quem gosta e se toca com a simplicidade, vale a pena (aliás, de pena não há nada).
Once (Apenas uma vez, em porutguês) é o que pode se chamar de um musical do século XXI; sem danças, só músicas em meio a alguns diálogos, ou melhor, as músicas são os diálogos.
Demora cico minutos após passarem as letrinhas para percebermos que as personagens principais não possuem nomes. E perdemos uma fração de segundo para notarmos que os nomes não fizeram a menor falta.
Ao contrário do padrão dos contos de fadas com finais felizes ou do realismo de conclusões tristes, Once é diferente. Calma, não vou contar o final, mas nos sentimos bem após a conclusão - se é que se pode chamar assim.
O filme se destaca pela sua simplicidade. Em certos momentos lembra um vídeo caseiro em que a sensibilidade é o seu grande trunfo. Diálogos curtos, mas com sutilezas ricas, somam-se a letras e melodias de raro bom gosto.
Recomendo.
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E a velocidade do filme é muito interessante. Calmo sem ser entediante. Lento sem ser chato.
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